.       Rasgando a madrugada!

Rasgar em véus dulcíssimos
Sorver o orvalhar nos cimos
Rasgar os fios da antemanhã
Sorver o néctar da hora sob afã.

Rasgar em prelúdios os versos alados
Beber elixires sob sonata, embriagados
Rasgar suculenta a madrigal manhã,
Beber e extasiar-se na Vinha -

Santa, que escorre e rege
O pulsar da vida que evola
Volátil, ao rasgar...

Madrugada que não cala,
Vermelhiça que surge...
Brevemente, por sangrar!

 
 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 23/10/2017
Reeditado em 15/08/2020
Código do texto: T6150275
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