Relíquias
Relíquias
No silêncio das noites a saudade
Companheira da minha solidão
De mansinho me traz recordação
De momentos da minha mocidade
E assim, com o dom da eternidade
E a chave que abre o coração
A saudade não pede permissão
E desfruta da minha intimidade
Não se pode esquecer nunca o passado
Os momentos que rimos ou choramos
Mesmo aquilo que já foi superado
São relíquias que nunca descartamos
Num armário da mente está guardado
Mas a porta que há, nunca fechamos