poeminha de palha




Tateando pelos galhos de cá para lá,
Célere ,o coração batia de um jeito,
Dor d’alegria no emplumado peito.
Amena brisa das asinhas do panapaná ...

Qu’a luz da estrela triste tão distante,
Haveria,pois, de alumiar a tosca janela.
Do firmamento visão cintilante e bela!
Lagrimas de passarinho neste instante...

No bico louro a palha do brejo afora,
Tecia aos cuidados emaranhado ninho,
Onde cantaria o nascimento d’aurora...


Ah!Que d’outono impiedoso o vento,
Levou para bem longe no torvelinho.
O fio d’esperança num só momento!