Apreciação de uma Visão

O nervosismo e a fadiga cobrem o enevoado caminho!

Meus olhos baixos inclinam-se ainda mais para o chão...

Lá me vem tua visão, um sequestro, a multidão;

E vem também o Caos que reflete que ilustra meu coração;

A selvageria tardia que é nata da interior revolução,

Guia de volta meus olhos para o chão,

Lá aguarda - me na mente, o retrato a lembrança da tua visão!

Atemporal desconcertante rima, não desconecta...

É alarmante o sufocante bloqueio,

O causador não primário dessa eloquente sensação!

Meu desânimo, meu relampejo que asfixia...

Se ainda capaz sou de unir palavras, elas me são um azul profundo;

Elas me são um poço sem fundo, meu retorno a (des) ordem,

Aclamo agora ao jogo de reis, a mente, ao xadrez...

Júlia Trevas
Enviado por Júlia Trevas em 11/11/2017
Reeditado em 11/11/2017
Código do texto: T6168469
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