É apenas um abraço...
Se acaso em mim note, copo vazio
Aproxime-se em lentos passos
E encha-me do licor dos teus braços
Seja meu agasalho nesse tempo frio.
Sentir teu calor. Nem sempre terei
Suficiente. A chama que me incendeia
É fraca, mas sinto nos teus braços, grades se cadeia
Que me predem... Numa ilusão de rei.
Já não sou mais um copo... E sim um galão
De milhares de litros, cheio de ilusão
Pensamentos... Felizes pedaços tomam espaço.
Mas eis que surge o grito interno da razão
–Calma calma... – Grita ao coração.
Volto a real. É apenas um abraço.