Soneto do Aprendiz

Cálida paixão pela vida abençoada,

Ávida vontade de vivê-la docemente,

Protelo os dissabores infringentes,

Engulo as arestas tão amargas!

Plácida fora a vida nalgum instante,

Pesa-me reconhecer se mal aproveitada,

Presto alegro-me com alma renovada,

Tal como um sentinela persisto vigilante.

Refugo as inúteis mazelas da lembrança,

Permito-me o belo e vou prosseguindo,

Persigo a plenitude cheio de esperança,

Aprendiz de mim mesmo, choro refletindo,

Caindo e levantando tal como uma criança,

Nesta senda eu prossigo então sorrindo.

Ademar Siqueira
Enviado por Ademar Siqueira em 21/11/2017
Reeditado em 18/04/2018
Código do texto: T6178381
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