Quimeras no Caminho
Irrigando no etéreo acúleo do sofrimento
Enigmas, soluções, feitios e mistérios.
Crisálida viva nestes ermos cemitérios
Mantenha a cabeça erguida no tormento.
Inimiga minha me fortalece o momento
Já é tarde para amar sem um vil critério
Na escuridão lutarei no instável mistério
No medo aziago a me perseguir no alento.
Na abscissa impar deste moribundo
No jazigo inócuo do mais vil mundo
Numa noite híbrida no perigoso afã.
Semeando dores aos homens imundos
Nesta terra de alegorias e felicidades vãs
Não credite ao Diabo as falácias terçãs.
DR FLYNN