SONETO DE NATAL

Não fossem vãs as palavras (quem dera)

amor, respeito, paz, fraternidade...

O tempo não regride, nem espera,

e o coração exprime uma ansiedade.

Filantropia exposta por quimera

(tenaz desejo que ao natal invade),

é mais que um sonho de quem persevera,

é quase fuga da realidade!

Ao dissipar do coração a gana,

pela palavra do que está previsto,

da Divindade o regozijo emana.

De amor e fé meu sentimento é misto

e almeja a todos, com visão humana,

Feliz Natal, na paz de Jesus Cristo!