“Entre o Sagrado e o Profano”

Segue a vida !

Não diria amaldiçoada, tampouco querida

Numa insensata e inevitável marcha de colisão

Mais das vezes sem graça, vazia, aborrecida

E uma grade mínima no estoque de motivação

Segue a vida !

Não reclamo pelas emoções esmaecidas

Igualmente não protesto: O mundo nunca me deveu

Viver é resultando de batalhas aguerridas

Se há culpa, foram minhas as escolhas e o culpado fui eu

Segue a vida !

De resto, um lamentável sentimento de desperdício

Por opção, sempre desprezei o pensamento cartesiano

E como na vida não há um tecla de “reset” para reinício

Sigo entre a virtude e o pecado, entre o sagrado e o profano