Volúpia de um colibri

Um colibri perdido de paixão
Em mutação, uma flor o transformou 
Inebriado de néctar ficou
Beijou a flor e transfiguração!

Do néctar que sugava transmutou-o
Nas pétalas brancas infiltrou-se
Torpor dionisíaco congelou-o
À essência floral incorporou-se

Embebida a essência embriagadora
Nada houve que o fizesse retornar
Pois suas cores fixaram-se nas cores

Da belissima flor que o conquistou,
Fotografei, beleza em resplendor,
Transcendeu, agora é eterna Flor