Entre nós

Te amo e já não posso negar,
Sentimento sublime que estampado na face está.
No coração... gravado com aço e fogo,
No universo... escrito com tinta eterna!


Fugir desse amor é cobrir o sol com a peneira
Tentativa vã... Tolice, pura besteira!
Não há segredo sob o sol que não seja revelado
Esse amor, no meu peito já não cabe, será Declarado!

Se pecado amar... Condenada confessa serei
Por esse amor sem limites ou preceitos...
Com leis escritas no céu, sem defesa e sem réus!

Sem esse amor marginal, que deveras é imortal,
O céu perde a cor... O mar se acaba,
O sol deixa de brilhar e a lua se esconde!



Recebi esse soneto do meu amigo Trovador das Alterosas, o rei das interações! Obrigada!



                    Confesso-me... Eu pecador.
 
                    Esta vontade de saber se me quer
                    Desejo premente de perguntar,
                    Como são seus encantos de mulher
                    E como eu os posso conquistar.
 
                    Esta certeza que a mente cobrava
                    De que o amor tinha me dominado,
                    Por uma princesa que me encantava
                    E sem imagem, tinha me ganhado.
 
                    Com palavras que me faz pequenino,
                    Deixa-me sem tino e sem paradeiro
                    Querendo sentir do seu corpo o cheiro,
 
                    Vai me fazendo de novo menino,
                    Querer descobrir dos lábios o sabor
                    E desejar os seus beijos de amor!

                         Trovador das Alterosas.