Eterna admiração.

A que ponto chegara a saudade?

Eu,exímio defensor da liberdade,

Exigindo que tu se prenda a mim,

Numa flagrante violação do direito.

Não faltam provas e sou suspeito!

De amar-te sem volta, consideração.

Mas, não posso invocar a supralegalidade.

Eu seria deveras um grande covarde.

Se eu lhe atribuisse a faculdade,

De permitir que eu a machucasse.

Configurando um viver sem chão.

Mas, então que essa seja minha defesa!

Eu afirmo reconhecer sua realeza,

E confesso minha eterna admiração.

NUNES, Elisergio.

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 08/01/2018
Reeditado em 09/01/2018
Código do texto: T6220492
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