A PRISÃO DO HOMEM

Intrépido rio, furiosa ventania,

O que os move tão intensos

O que torna a noite em dia?

Ocupando meus pensamentos;

Sinto vida onde morte procuro,

Deitado descanso sob o cedro,

Brotos nascem 'té em monturo,

Na paisagem sobro ou medro?

Indiferente o homem à natureza

Dela pertencendo à deixa a parte,

De concreto e aço esta frieza;

Que como cela o deixa preso

Tornando-o escravo do medo,

De quando livre ficar indefeso;

Anderson Roberto do Rosário
Enviado por Anderson Roberto do Rosário em 07/02/2018
Reeditado em 10/02/2018
Código do texto: T6247853
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