TEUS PELOS ME CONFUNDEM.

Em meus sonhos te avisto em pele desnuda

Mas teus pelos me confundem as silhuetas

Nunca sei se estou acima das tuas virilhas

Ou tão somente abaixo das sobrancelhas.

Mas te confesso que é muita libidinagem

Em arrepios me contorço evitando o gozo

E reconheço não há nada quando acordado

É um caso onírico deste aposentado lobo.

Vejo teu colo como um aconchego desejado

Um par de seios que promete total abrigo

Como se fosse nos sanar a fome demandada.

Tomo um susto e acordado não te encontro

Numa busca não te encontro nem no passado

E te confesso tais sonhos tem altos custos

Boa noite Luamor, parabéns pelos vossos envolventes versos enredando uma personagem sedenta dos afetos de um determinado alguém, e isto incitou a minha parca poesia, um abraço, MJ.