Brilho nos olhos
 
Para altruísmo, não há troca, sequer insinuada
Quase sempre vemos onde ou quando começa,
Às vezes calma e lentamente, noutras com pressa
Esta ultima em muitas causas comprovadas
 
Porém, esta convenção pode nos enganar
Quando o altruísmo é Isca gorda e apetitosa
Não exatamente a das cortes amorosas
Mas os ardis forjados para sofismar
 
Seu oposto, o egoísmo, não tem pra que dar.
Por falta de empatia ou causas invejosas
Promete liberdade a fim de escravizar
 
Pouco alardeado muito a ponto de cegar,
Tal luz de caçador que à caça é desastrosa
Ao dar brilho aos olhos de a quem quer burlar