ARROGANTES
Correm ao encontro do nada
Os que têm lâmpada apagada,
Que vivem pensando lento
E são levados por todo vento.
Rebuçam dores e tristezas
E são cheios de incertezas.
Pejados da mais pura tolice,
Emprazando andam na mesmice.
Querem mostrar muito saber
E são abortos da insipiência,
Apedeutas têm por paternidade.
São netos da afamada demência
E falam como estultos de entender,
Sonâmbulos perdidos da realidade.