Rumo ao Desconhecido

Quando me procurares minha amada,

Entre as brumas saudosas no futuro,

Verás que existe um grande e frio muro,

Entre a morada antiga e esta morada.

Existirá um nada ante outro nada.

Um escuro de frente a outro escuro,

Um fruto seco diante outro fruto duro,

Uma historia sem rumo, outra acabada.

Que logo finalize o acre vermute,

Refazendo, portanto, outro azimute

E que Deus proteja os dias teus.

As lembranças o tempo não apaga,

Que cicatrize o quanto antes tua chaga,

Sejas feliz, estou partindo.. adeus!

Aracaju- Sergipe, 14/ 02/2018

PS. : Na sequência, neste mesmo horário, frequência e neste mesmo

batcanal, não perca Carta Aberta de um Ilustre Desconhecido,

onde eu falo de...

Um Piauiense Armengador de Versos
Enviado por Um Piauiense Armengador de Versos em 17/02/2018
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