Arômata.
A vida cruelmente negou
Mais uma vez o amor
Tendo por testemunha a dor
Que com força se entregou.
Inerte o amor dormiu, agoniado no fim
Grita ao universo uma proposta
Encontra o perfume do jasmim
Envolvendo-lhe em muda resposta.
Os dias se enchem de inquietude
Entoando cantos pálidos de consolação
Sofrendo atado à compreensão.
Revoltas noturnas invadem o escopo
Fervoroso, revestido de saudades
Resiste cambaleante o coração no corpo.