Arômata.

A vida cruelmente negou

Mais uma vez o amor

Tendo por testemunha a dor

Que com força se entregou.

Inerte o amor dormiu, agoniado no fim

Grita ao universo uma proposta

Encontra o perfume do jasmim

Envolvendo-lhe em muda resposta.

Os dias se enchem de inquietude

Entoando cantos pálidos de consolação

Sofrendo atado à compreensão.

Revoltas noturnas invadem o escopo

Fervoroso, revestido de saudades

Resiste cambaleante o coração no corpo.

Norma Barros
Enviado por Norma Barros em 27/08/2007
Reeditado em 31/08/2007
Código do texto: T626801