FUNERAL

O desfile serpenteia as vielas

Num ritual seu último desejo...

Cânticos gregorianos, luz de velas

...Segue o funeral pelo vilarejo.

Dobram-se portas, tiram-se chapéus...

São honras dadas ao cortejo

Pela alma encomendada aos céus

Em proferidas orações ao ensejo.

A procissão chega ao campo santo

No silêncio murmúrios e pranto

...São lágrimas e pétalas ao vento.

Sob aplausos, juras e lamento...

Ao sepulcro de pedra lapidada

Desce o féretro à última morada.

Jadir F Macedo
Enviado por Jadir F Macedo em 10/03/2018
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