SONETO DA MORTE

Cobriu- me de escuridão a vida

Já não vejo mais a luz

A tanto tempo estou na lida

Sendo obrigado a carregar a cruz

Meus sonhos se desvaneceram

Como a tênue névoa ao sol

Todas as minhas esperanças morreram

Já não adianta chorar em prol

Mas sonhos não passam de ilusão

Engano, morte e dor

Espinhos que ferem o coração

A morte é melhor saída

Mais forte que o amor

Fecho os olhos, estou em paz, foi curada minha ferida.

Luis Fernando Alvez
Enviado por Luis Fernando Alvez em 20/03/2018
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