Pavoroso Tempo de Incertezas Neste Caminhar

Sempre que o sol aquece o meu caminho:

E a sombra tece tantos ardis ao meu caminhar;

É a solidão com seu fervor daninho;

Que espelha sobre mim o pânico ao andar!

São as garras do medo; que tanto adivinho:

Sombras tanto aniquilam o meu olhar;

De tanto caminhar lacerado no caminho;

Pavoroso tempo de incertezas neste caminhar!

Insistente vida; que o sol muito aquece:

Mundo de ingratidão; sem pranto; sem carinho;

Tantos medos e assombros; que a solidão tece!

No espaldar de tantas sombras no caminho:

Esvai-se a dor ao caminhar! O encanto sucede;

Todo o mal; todo o medo; a solidão: São espinho!

28/03/2018

José Duarte André

José Duarte André
Enviado por José Duarte André em 28/03/2018
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