Nas cinzas - soneto

As esperanças que antes estavam esmorecidas

Agora se findaram no cadafalso letal da forca

Em covas profundas estão enterrados sonhos

Nem cinzas, dos fogaréus que arderam restam.

Talvez as ilusões tenham sido construídas

Sobre os escombros ainda desguarnecidos.

Deixando o fenecer se deteriorando, o fuso!

Numa esperança quê, em ais, suplica e chora.

Assim; choros copiosos e lagrimas fria estão.

Sob as bases de covas ainda abertas, no aguardo.

Dos dias e das noites, que se perpetuam escondidas

Fogueiras em chamas ardidas, não somaram restos.

Tornando-se vazios irreparáveis e agonizantes vícios

No patíbulo que ainda ronda, as esperanças findas.