Suas chamas

Já acostumado a ser tão descontente

Apático, vazio e anestesiado

Por um segundo fui tão descuidado

Em face de tua essência tão luzente

E ao me envolver em teu corpo quente

Sedento de luxuria abrasado

Me torno subalterno do pecado

E fico de teus lábios dependente

Por um segundo fui irresponsável

Tornando me fatalmente vulnerável

Na glória entorpecida da paixão

Preso pela luz que te rodeia

Tal marinheiro em canto de sereia

Que lança para o mar seu coração

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 14/04/2018
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