Preces não atendidas

Hoje minh'alma entristeceu, chorou.

Recordando de outros tempos;

Onde em mim, uma semente brotou

Uma rosa estérea, cresce uns rebentos.

A Lua rústica, veio ao meu encontro,

Lânguida num brilho fraco, ofuscado.

No céu aclamando preces de aquém;

Sozinha onde não existe mais ninguém.

As estrelas do Céu, foram embora

O universo num breu se definhou;

Adeus vida, o fôlego... o Agora.

A Lua, as rosas e os anjos, morreram

Não há imortalidade para os deuses;

Moribundos, no escuro sucumbiram.

Cristina Milanni
Enviado por Cristina Milanni em 19/04/2018
Código do texto: T6313506
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