ERAM PEDRAS

Estava pasmado olhando a cena

E perdi-me nos pensamentos brancos

E minha estrada era muito pequena

E havia um jardim cheio de bancos.

Não sei por quanto tempo me perdi

Passei por vielas que eram negras

E por medos dos medos que sofri

Não entendi, eram comédias gregas...

Mas a Luz entrou pela janela do olhar

E bebi da que no caminho escorria

D’uma fonte pura onde parei para chorar.

Sou um forte que fraqueja da palavra,

O amor apregoado no nosso dia a dia,

Como sulcos que na alma alguém lavra.