Por(vir)

De jour la belle ouvia atenta

Lamúrias e fardos do drama cotidiano

Ruidoso silêncio cala o engano

Da voz que brada o que não intenta

Se o passado boa sorte alimenta

É no presente que nos rouba o sono

Profana o futuro como memórias sem plano

Esconde o azul que há em água cinzenta

Não deixei a despedida dar o tom da canção

Estire as cordas de um novo porvir

A vibrar frouxas com cada ameno toque

Há no não mais magia que possa sentir

Pois anuncia o sim que o nega a reboque

Daqueles que só agora sabem quem são

Thiago Mandarino
Enviado por Thiago Mandarino em 25/04/2018
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