ECLIPSE DE AMOR...

 
 
Místicos e silentes tingem a tela celeste
com tonalidades únicas  de rara beleza.
Quando escurece, brotam  estrelas confetes
adornando o altar da casta linda alteza.
 
Entre espaços interligados por fios horas
ela suspirando sensual pela madrugada;
solitário, ele tece rendadas  auroras
reverenciando a sempre distante amada.
 
Impossível amor, sempre deitado em solidão,
separado nas jornadas da noite e do dia...
Respingam orvalhos suados em gotas de paixão!
 
Num átimo do momento, a razão se distraía...
Em alvedrio, nas sensações nuas da emoção
Sol e Lua se abraçam, em total euforia!

 
31/08/2007

Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 31/08/2007
Reeditado em 17/07/2011
Código do texto: T633046