HORAS FRIAS!
Sentado em sua cadeira de balanço,
O ancião matuta sobre a nobre vida:
A que passou a que passa e a que... inserida
Está a deixar no olfato certo ranço!
E nesta dança toda, com quem danço?
Com o vento como essas folhas caídas?
Com o tempo, e sua música comovida,
Sempre a passar num trivial avanço?!
Da balada antes, lenta agora a música...
As horas a passar de forma rústica,
Vão ditando o marasmo desses dias.
Até o grande momento da partida,
De chegar ao apogeu dessa subida,
E ver suas horas se tornarem frias!