A maldade do mundo

Eu sou de fato errante, da vida estudante

Quantos artigos lidos e quantos esquecidos

Para encontrar o bem, alguns males devem ser vividos

E devem ser expostos, em destaque numa estante.

E a tantas vi, nos lugares que por aí viajei

Todo mal a que minha alma foi exposta

Não foram encontrados nas respostas

Das perguntas que um dia me perguntei.

E quem conhece o mundo quer distância

Toda a crosta encoberta da ganância

Provoca em mim uma ânsia, que enoja.

E a maldade do mundo não cansa, de me surpreender

E minha inocência apavorada, está a se contorcer

E minha lucidez abatida, no chão se espoja.