Beleza que deve morrer

Escuta! Semblante da beleza que deve morrer,

O impacto idealizado foi a mim causado.

Uma lentidão em chama acesa, tu Incerteza...

Melancolia abstrata vai sem pressa ser presença!

Teu caminho é fascínio meu.

Essência intensa e filosófica,

É crise evocada e no inconsciente exaltada,

Nas ermas noites consolas a perfurada inquietação.

Sem noção não reconheces a Oscilação!

És beleza intensa e conturbada,

Tão belo torna-se que fazes minha mente ver a frente,

Tua silhueta sob a face da Lua, teu caminhar sob a noite serena e profunda.

Teus falares languidos e embriagados por torpor...

Se tornas poético e tangível ao inatingível irreal palpável!

Júlia Trevas
Enviado por Júlia Trevas em 23/05/2018
Reeditado em 23/05/2018
Código do texto: T6344047
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.