TEMPESTADE

No fim da tarde morna no Sertão, a tempestade...

As árvores sacodem num frenético vaivém...

A chuva forte cai como torrentes; porém,

Já se veem alagadas, estradas e ruas da cidade!

As goteiras escoam a caudalosa corrente do telhado...

Relâmpagos e trovões assustam os moradores

Desse Sertão tão bonito e em vivas e belas cores...

Tão verdejantes os campos, as serras, o roçado...

A tempestade vespertina tão de repente eclodiu!

E a chuva aliada veio molhar este doce e fértil chão,

Onde já brotam algumas plantações... Que alegria!

O sertanejo do campo vendo a chuva, assim sorriu...

Mas, temeroso da tempestade, faz ali sua oração!

E quer chuva mansa e benéfica no sertão todos os dias!

Edimar Luz

Picos - PI, 08/04/2015.

Edimar Luz
Enviado por Edimar Luz em 28/05/2018
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