Soneto da saudade

A cada palavra taciturna

Fico à mercê de uma essência

Nada útil, e algo que era soturno

Penetra a grande veemência

De uma vontade de ter-te

Como eterno amante de outrora

Que nunca jaz o desejo de ver-te

Como algo que rompe a aurora

E permanece a riqueza da realidade

Jamais esquecida: esse amor

Que se torna uma prioridade

Sem nenhum pingo de temor.

E aquele imenso desejo e saudade

De amar-te se torna um grande ardor.

Ricardo Miranda Filho
Enviado por Ricardo Miranda Filho em 03/06/2018
Reeditado em 18/10/2019
Código do texto: T6354617
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