Falo

Falo

Quão glande e carinhoso és na morada,

Num entra e sai constante como abelha,

Consumindo energias em centelha,

Produzindo delírio à namorada.

A percorrer via úmida e rosada,

Vai romanticamente por esguelha,

Comendo pela beira o que assemelha,

A flor do feijão, bela e perfumada.

Em recíproco ardor de envolvimento,

Existe um belo e terno sentimento,

Na sanguínea corrente ao coração.

Na dança da conquista vulva e falo,

Completam-se na rota do embalo,

A glande a friccionar flor de feijão.

PS.: naõ percam na sequência, neste mesmo horário e batcanal, o Soneto O Poeta e o Pintor.

Um Piauiense Armengador de Versos
Enviado por Um Piauiense Armengador de Versos em 09/06/2018
Reeditado em 04/09/2018
Código do texto: T6359785
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