Calma para sonhar
 
Ver-te-ei mais tarde, lá no fim da noite
Bem depois até das traduções de agora
Quando minimamente expressar nessa hora
E não houver mais nada, aí, talvez me afoite
 
Tu virás aos poucos; em partes desconexas
Removendo entraves que restem do dia
Que me obriguei a ter como companhia
Tal qual escoteiro, a ficar sempre alerta
 
Soltarás aí tuas vozes qual seresta
Conduzindo pela mão minha ousadia
A pairar consciente sem rumo e sem meta
 
O espaço é curto, mas é o que te resta
Para o exercício que tanto querias
Antes que o sono venha e estrague a festa