ESCURIDÃO
Encontro-me no silêncio ensurdecedor
No fundo da escuridão eu me escondo!
Além da Tristeza que trago em lamento;
De uma nostalgia melancólica resplendor.
Enquanto martíriza-me eu tento resistir,
Sentindo essa Dor esmagadora pungente
Essa escuridão por dentro insiste Existir;
Tenho sido sepultada feito uma indigente.
Sinto-me em exatidão presa numa guerra
A negridão está impregnada em mim...
Como maldição que a si mesma enterra.
Entre as filosofias pagãs eu me revelo.
Não creio nesse inferno imposto abismal,
Sou apenas uma alma farta em flagelo.