Morte Prematura

Eu quis adormecer hoje, cantei a Morte

Das lágrimas sorvidas compadeci. Só!

Tuas vestes negras, agouro de má Sorte;

Contendo alguns lamentos... Sem dó.

Alma ferida, com cicatrizes pulsantes,

Revelo-te a minha face pálida e apática

Dum amargo orvalho, num fel solvente;

Entoaste Salmos à minha morte cármica.

Teu beijo em meus lábios escorria ódio;

Afugentastes meu triste ser no teu limbo

Castigastes-me, a perambular só, meu ócio.

Perpetuamente encobre meu coração,

Num lúgubre toque tenro de adeus!

Na flor da juventude, eu morri de paixão.

Cristina Milanni
Enviado por Cristina Milanni em 25/06/2018
Código do texto: T6373598
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