AMOR ADOLESCENTE



Revivendo a deriva me ponho a sonhar
Entre ondas bravias sem leme no mar
Peregrino eu busco o sabor do teu beijo
No tombo das ondas sou refém do desejo

Sou uma gaivota ferida que tenta planar
Entre o azul infinito e o verde do mar
Na paisagem do tempo só eu e o vento
Sou nada no meio do nada flutuando ao relento

Consolo-me com as estrelas no cosmos a vagar
Trazendo-me as lembranças quando eu ao teu lado
Tentava decifrar a beleza maior entre tu e o luar

Ressurgindo nas cinzas de outrora essa doce magia
São afagos na alma, me consola, inebria e acalma
Um amor tão lindo inocente resgatado na historia da gente!





 
Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 01/07/2018
Reeditado em 01/07/2018
Código do texto: T6378667
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