PARA QUE É DO RAMO.
A realeza e o cetro da poesia
está nas vibrações dos sonetos
em que os versos das quadras e dos tercetos
nos convidam ao deleite e acaricia.
Na cantilena quando o agudo é de fraque
sem exdrúxula, e grave usando cartola,
não tem "Deus nos acuda," é elisão na hora,
reverbera Camões, Bandeira e Bilac...
Ressuscita o "Dos Anjos" e o Parnaso
co'as rimas ricas do horizonte no ocaso
de mais bela cor que as uvas de Corinto.
É a arte pela arte; é culto de beleze
esboçada na pena à luz de sutileza
para incesto de Zeus e Hera no Olimpo.