CAMINHOS SE AFUNILAM

Quem se alimenta da fé precisa saber regar

O que vive a desgastar o seu lado da crendice

Os desejos das vísceras devem ser controlados

Para haver o equilíbrio oportuno e desejado.

Nem um mártir do passado se livrou das tentações

Antes de se consagrarem conheceram o demônio

Mas desprezaram os males e fizeram patrimônio

Praticando boas condutas lapidando seus sonhos.

Os caminhos se afunilam a vida tem seu limites

Nem a Deusa de Afrodite se livrou das maldições

Nestes caminhos inóspitos viabilizamos condições.

Em meus sonhos coloridos flerto com a santidade

Mas em meu cotidiano o inferno é a paridade

Não sou anjo nem insano busco a minha liberdade.

PUBLICADO NO FACE EM, 08/07/2018

LUSO POEMAS, 14/07/2018