SEDE DE AMAR
Deixei-me escurecer nesse labirinto
São anos de melancolia e solidão
Envelheceu a mocidade no casulo
Os olhos saudosos seguem em pranto
Queimo o pensamento e o sangue pulsa
Sinto o ardor e o desejo de ser amada
Capaz de ouvir sussurros ao ver a Lua
Uma leve sombra de amor prenuncia
Fulgura-me um sonho, uma esperança
Um desejo latente cintila meu ébrio ser
Meu coração não cansa de esperar
Hoje, visível e fadigada de amarguras
Em torrentes de cólera e breve loucura
Não quero partir sem o gozo de AMAR!
18/07/18.