SEDE DE AMAR

Deixei-me escurecer nesse labirinto

São anos de melancolia e solidão

Envelheceu a mocidade no casulo

Os olhos saudosos seguem em pranto

Queimo o pensamento e o sangue pulsa

Sinto o ardor e o desejo de ser amada

Capaz de ouvir sussurros ao ver a Lua

Uma leve sombra de amor prenuncia

Fulgura-me um sonho, uma esperança

Um desejo latente cintila meu ébrio ser

Meu coração não cansa de esperar

Hoje, visível e fadigada de amarguras

Em torrentes de cólera e breve loucura

Não quero partir sem o gozo de AMAR!

18/07/18.

Esperança Castro
Enviado por Esperança Castro em 19/07/2018
Código do texto: T6394419
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.