Soneto Sem Freios.

Que das mãos tremulas, impensadas sai ,

Voa , destoando formas , métricas.

O poeta mesmo assim , quando cai ,

Não desiste ,levanta cravado de marcas.

A luz ,sabe, bem longe dos olhos cegos.

O caminho fascina , atraindo curvas ...

Perigos , pecados, abusos, não nega.

É sonetista, bruxa dos raios,águas turvas.

Não desiste , enfrenta atropelos ,

Aflita, caminha rompendo rochas ...

Nestas emoções que gritam apelos.

Os horizontes foram abertos nesta ,

Calma , mas difícil vida de versos ...

Nas trevas, na luz sempre manifesta .

5/0/07

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 06/09/2007
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