COERÊNCIA
Coerência
Sonoro busco o verso e espontâneo
Componho a estrofe métrica ao efeito,
Preciso ao leitor, doando o preceito
Do repente moderno, subitâneo...
A cada leitor o carinho ao jeito
De improvisador a quem consentâneo;
A ter-me francano ao mediterrâneo,
Verbalmente bélico a ter conceito...
Conjuntural pois, o Aurélio me queira,
Em prélio local com lança guerreira
Aqui, o lápis no campo didático
E a ver-me estrategista na abrangência,
Perceba-me ao Diário em procedência
Seguro em fecho, ao civismo, tático.
Pela Televisão
Refaça-se o Planalto a ser austero
Ouvindo o povo na tevê, tão puro;
Dê-lhe o aval ao “País de Futuro”,
Sem figurões rolando lero-lero...
Atento no audiente e por sincero,
Finde-lhe os demagogos e, ao apuro,
Correto a ser, em decisões seguro,
Queira-lhe também a Pátria que quero...
Montessori e mestres nesta cena,
Fiquem a tudo que não se apequena,
A estruturar-se pela Educação:
Imponha-se do Alvorada, na evidência
De gigante ao outro, na imponência,
Entre nações, esse Brasil, Nação.
José Amin.
Caros redatores,
Observem o tema oportuno ao momento na insistência televisiva, sendo necessário (se me permitirem) os versos publicados em paralelo, conectados à linha de pensamento, um dando ênfase ao outro. Creio merecer este destaque à atualidade, tendo espaço maior ao redigido como o Castro Eugênio, magnífico a descrever o centenário do Tiro de Guerra ou erudito o Everton de Paula, euclidianista como eu, expressivo à intelectualidade, ambos no caderno em anexo.
Antecipo-lhes agradecimento.
(TEXTO DO MEU AMIGO SER. JOSÉ AMIN)