Manhas e manhãs

O Sopro sereno na direção infinita,

produziu um feixe incandescente de pensantes

incrédulos; extravagantes e pulsantes.

Legião habitante: escura, restrita, aflita.

A luz fraca e turva ecoou: vazia, bonita,

curvilínea e duvidosa. Sons instigantes

anunciam: vida, vigor viril; pujantes

de uma trajetória impar, pés justos na botina.

Os mistérios mundanos: capitais, perversos;

invadiram o colossal puro: inocente,

deturpando a mansidão, a pujança dos versos.

Então, surge o amor: magistral, poço de manhas;

junto: alianças lindas, sãs, resplandecente;

que brilham no leste infindo das belas manhãs.