NEL MEZZO DEL CERRADO (soneto)

Aportei. Aportaste. E morria calado

E aflito, e triste, e amargurado eu ia

O sonho na alma, era despovoado

E d’alma as quimeras era só fantasia

E assim, longo o caminho, o cerrado

Eu preso nos desejos ele pouco polia

Da vida: o tom do tom estava errado

Do horizonte, nada, nenhuma poesia.

Hoje a vida sem ti, é sempre partida

Prantos que a tal saudade umedece

Comovem como a dor da despedida

E eu, sentado no caminho, aguardo

Arfante, poético, e que não arrefece (o amor)

“Nel mezzo del cerrado”, que no peito ardo...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Agosto de 2018 - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Vídeo no Canal do YouTube:

https://youtu.be/d4670MWjGQs

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 17/08/2018
Reeditado em 25/08/2022
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