Cai o Pano

Foi sem querer que a vi sair do banho,

Vindo apressada pelo corredor,

Meu coração caindo em estertor,

Com um susto daqueles, sem tamanho.

Eis que a pele prateada como estanho,

Descortinou-se em máximo esplendor,

Ao cair-lhe a toalha e seu pavor,

Expondo o delicado e lindo lanho.

Fiiquei ali perdido, sem ação

Diante d'alguns segundos de emoção

E o coração aos pulos de furor.

Quando com voz melífera e enleio,

Pediu-me a homiziar tão belos seios:

- “Pega a toalha pra mim, por favor.”

Aracaju- Sergipe, 15 / 08/ 2018

Um Piauiense Armengador de Versos
Enviado por Um Piauiense Armengador de Versos em 17/08/2018
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