Primeira ilusão " Desventura"
Não sei porque amo-te tanto assim
logo eu que de ti apenas tenho suplício
mas é teu amor que amo, e dela faço ofício
para um dia nos sonhos ter-te ao pé de mim
Eu grito, meu coração você não sabe sentir
és estranha, amarga, veneno que encanta esse teu jeito que me consome, e não mata
falo de ti, invento-te, só para me mentir
As coisas em ti que não consigo entender
mas não me canso, dar-te-ei amor sempre
e você como sempre, parece não perceber
Vejo meu amor vergado e atirado ao chão
pergunto-me, porque insistir viver assim
lembro-me, é você dona da minha pulsação.