Ainda há tempo
Fico vendo que é bem confusa a vida
Marcada pelo drama da eterna correria
Tudo ao redor ligeiro se transformando
E aos poucos nós nos afogamos
O medo assombra nosso pensamento
Pois tão pouco nós nos conhecemos
A noite que era um certo alivio
Nas fadigas tornar-se martírio
Ainda resta em tudo isso as lembranças
Que remorso ou conforto podem nos deixar
Pois o tempo é infinito e não há de voltar
Aproveite e ame a quem tiver de amar
Refaça-se e ponha freio no caminhar
Pois amanhã, quem sabe?... só na eternidade