A meia-noite próximo do fim
A meia-noite próximo do fim
Turno amargo, vil madrugada
Lembro dos cravos de minha jornada
Que cobre meu peito em manto carmesim
A meia-noite o coro em latim
Atravessando um lance de escadas
Velam em prantos a minha carcaça gelada
Vejo bem próximo a morte sobre mim
E assim todas as noites quando me deito
Análogo a este mal que estou sujeito
Que cobre meus olhos de melancolia
Cobre minha mente de intensa amargura
E desfaleço nessa sepultura...
...sobre a pena de atra agonia