A meia-noite próximo do fim

A meia-noite próximo do fim

Turno amargo, vil madrugada

Lembro dos cravos de minha jornada

Que cobre meu peito em manto carmesim

A meia-noite o coro em latim

Atravessando um lance de escadas

Velam em prantos a minha carcaça gelada

Vejo bem próximo a morte sobre mim

E assim todas as noites quando me deito

Análogo a este mal que estou sujeito

Que cobre meus olhos de melancolia

Cobre minha mente de intensa amargura

E desfaleço nessa sepultura...

...sobre a pena de atra agonia

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 23/09/2018
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