EM VÍSCERAS

Minha poesia, nascente das entranhas;

Versejos soturnos, versos dementes...

Ela é desnuda, duma beleza estranha,

Uma puta lírica de vários amantes.

Rebelde por natureza, triste por opção;

Às vezes finjo bem, noutras me descrevo,

É Verdade! Elas são parte do meu coração.

Se felizes ou não, minh'alma... prescrevo!

Meus versos são crias da imaginação...

Rimas voluntárias, métricas ao acaso;

Poesia melancólica, verbos de exatidão.

Vivo na pungência de todas as chagas...

A musa dilacerando esta frágil carne,

Ser poeta e poesia, minha augusta saga.

Cristina Milanni
Enviado por Cristina Milanni em 26/09/2018
Código do texto: T6460062
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