O que fazer?
Diante de tantas perguntas
Fico sem saber o que fazer
Pois o amanhã permanece na penumbra
E tudo isso leva-me a enlouquecer
Mergulhado nesse instante
Sou figura de um padecer
Onde tudo é confrontante
Eis a batalha do meu próprio ser
O tempo não é um aliado
Roubou de mim o espaço
Que eu, pobre alma, poderia ter
Vagando, sou viajante neste lugar
E sem rumo, dou largos passos
Nesta eterna dinâmica do se questionar